A couve-flor (Brassica oleracea) é uma hortaliça do tipo inflorescência (conjunto de flores). É composta por flores brancas bem unidas, rodeadas de folhas alongadas. A couve-flor de cor branca é a mais comum, mas também é possível encontrar esta hortaliça com coloração creme, amarela, roxa ou verde.
A couve-flor, assim como outras hortaliças de cor branca, possui pigmentos flavonóides, classificados como antoxantinas. Os flavonóides são pigmentos naturais, pertencente a um grande grupo de metabólitos secundários da classe dos polifenóis, sendo geralmente encontrados em frutas, flores e vegetais. Os flavonóides são conhecidos por seu poder antioxidante, inibindo as reações de oxidação das lipoproteínas de baixa densidade (LDL), que resultam em fenômenos tissulares responsáveis pela aterogênese e trombogênese.
A couve-flor possui também os glucosinolatos, compostos nitrogenados que promovem a proteção contra carcinogênese e mutagênese, sendo ainda ativadores das enzimas de detoxificação do fígado.
Essa hortaliça é rica em minerais como cálcio, fósforo e ferro e em vitaminas do complexo B.
Os talos e folhas da couve-flor também são consumidos, pois possuem alto teor de nutrientes, assim como a inflorescência da hortaliça.
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sábado, 25 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Mitos e verdades sobre alimentação - Ficar sem jantar emagrece?
MITO. No início ficar sem jantar pode até ajudar a emagrecer, já que você estará comendo menos e ingerindo menos calorias do que o normal. Mas, com o tempo, ficar um período de tempo grande sem comer pode deixar o metabolismo do corpo mais lento, provocando o aumento do peso. Além disso, quando não fazemos uma refeição, normalmente ficamos com mais fome e acabamos comendo mais na refeição seguinte. Ou seja, pular refeições e ficar muito tempo sem comer pode colaborar para o ganho peso e não para emagrecer, ao contrário do que se pensa. Por isso, o melhor para perder ou manter o peso é reduzir a quantidade de cada refeição e aumentar o fracionamento da dieta, fazendo de 4 a 6 refeições por dia, e obedecendo aos princípios de uma alimentação saudável.
Clique aqui para ler mais sobre "Mitos e verdades sobre alimentação"
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sábado, 11 de junho de 2011
Alimentos orgânicos: aliando saúde e sustentabilidade
Os alimentos orgânicos podem ser de origem animal ou vegetal. No caso dos produtos de origem vegetal, os alimentos orgânicos são cultivados sem o uso de fertilizantes sintéticos, pesticidas, herbicidas ou fungicidas. No caso dos produtos de origem animal, como carnes e leite, é excluído o uso de reguladores de crescimento e aditivos sintéticos para a alimentação animal.
O processo de produção baseia-se no uso de estercos animais, rotação de culturas, adubação verde, compostagem e controle biológico de pragas e doenças.
Em relação ao teor de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios), não existem diferenças entre os produtos tradicionais e os orgânicos. Porém, os orgânicos apresentam maior teor de micronutrientes (vitaminas e minerais) do que os alimentos tradicionais. Os orgânicos trazem maiores benefícios para a saúde, pois a ausência de produtos químicos evita conseqüências como aumento do risco de cêncer, alergias, asma e danos neurológicos.
Características como cor, aroma e sabor são preservadas e intensificadas nos alimentos orgânicos.
Os orgânicos seguem a tendência mundial de aliar saúde, sustentabilidade, qualidade e sabor. Por isso, o consumo desses produtos vem crescendo cada vez mais, propiciando o aumento do crescimento e arrecadação do setor. Em 2010, a produção de alimentos orgânicos teve um crescimento de 40%, ultrapassando o crescimento da produção dos alimentos tradicionais. De acordo com a BrasilBio, no ano de 2011 a produção de orgânicos deve ter crescimento semelhante, o que deve elevar o faturamento do setor para R$ 700 milhões.
O processo de produção baseia-se no uso de estercos animais, rotação de culturas, adubação verde, compostagem e controle biológico de pragas e doenças.
Em relação ao teor de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios), não existem diferenças entre os produtos tradicionais e os orgânicos. Porém, os orgânicos apresentam maior teor de micronutrientes (vitaminas e minerais) do que os alimentos tradicionais. Os orgânicos trazem maiores benefícios para a saúde, pois a ausência de produtos químicos evita conseqüências como aumento do risco de cêncer, alergias, asma e danos neurológicos.
Características como cor, aroma e sabor são preservadas e intensificadas nos alimentos orgânicos.
Os orgânicos seguem a tendência mundial de aliar saúde, sustentabilidade, qualidade e sabor. Por isso, o consumo desses produtos vem crescendo cada vez mais, propiciando o aumento do crescimento e arrecadação do setor. Em 2010, a produção de alimentos orgânicos teve um crescimento de 40%, ultrapassando o crescimento da produção dos alimentos tradicionais. De acordo com a BrasilBio, no ano de 2011 a produção de orgânicos deve ter crescimento semelhante, o que deve elevar o faturamento do setor para R$ 700 milhões.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Alimentos funcionais e nutracêuticos
Um alimento pode ser considerado funcional se for demonstrado que o mesmo pode afetar beneficamente uma ou mais funções alvo no corpo, além de possuir os adequados efeitos nutricionais, de maneira que seja tanto relevante para o bem-estar e a saúde quanto para a redução do risco de uma doença. Os alimentos funcionais devem ser alimentos comuns, que estão presentes na dieta habitual das pessoas, mas que possuem compostos que apresentam benefícios à saúde, tais como as alicinas presentes no alho, os carotenóides e flavonóides encontrados em frutas e vegetais, os glucosinolatos encontrados nos vegetais crucíferos, os ácidos graxos poliinsaturados presentes em óleos vegetais e óleo de peixe.
Os alimentos e ingredientes funcionais podem ser classificados de dois modos:
Para que um alimento seja considerado funcional, ele deve apresentar as seguintes características:
Já o nutracêutico é um alimento ou parte de um alimento que proporciona benefícios médicos e de saúde, incluindo a prevenção e/ou tratamento da doença. Tais produtos podem abranger desde os nutrientes isolados, suplementos dietéticos na forma de cápsulas e dietas até os produtos beneficamente projetados, produtos herbais e alimentos processados tais como cereais, sopas e bebidas. Os nutracêuticos podem ser classificados como fibras dietéticas, ácidos graxos poliinsaturados, proteínas, peptídios, aminoácidos ou cetoácidos, minerais, vitaminas antioxidantes e outros antioxidantes (glutationa, selênio).
O alvo dos nutracêuticos é significativamente diferente dos alimentos funcionais, por algumas razões, como:
Os alimentos e ingredientes funcionais podem ser classificados de dois modos:
- quanto à fonte: de origem vegetal ou animal;
- quanto aos benefícios que oferecem, atuando em seis áreas do organismo: no sistema gastrointestinal; no sistema cardiovascular; no metabolismo de substratos; no crescimento, no desenvolvimento e diferenciação celular; no comportamento das funções fisiológicas e como antioxidantes.
Para que um alimento seja considerado funcional, ele deve apresentar as seguintes características:
- devem ser alimentos convencionais e serem consumidos na dieta normal/usual;
- devem ser compostos por componentes naturais, algumas vezes, em elevada concentração ou presentes em alimentos que normalmente não os supririam;
- devem ter efeitos positivos além do valor básico nutritivo, que pode aumentar o bem-estar e a saúde e/ou reduzir o risco de ocorrência de doenças, promovendo benefícios à saúde além de aumentar a qualidade de vida, incluindo os desempenhos físico, psicológico e comportamental;
- a alegação da propriedade funcional deve ter embasamento científico;
- pode ser um alimento natural ou um alimento no qual um componente tenha sido removido;
- pode ser um alimento onde a natureza de um ou mais componentes tenha sido modificada;
- pode ser um alimento no qual a bioatividade de um ou mais componentes tenha sido modificada
Já o nutracêutico é um alimento ou parte de um alimento que proporciona benefícios médicos e de saúde, incluindo a prevenção e/ou tratamento da doença. Tais produtos podem abranger desde os nutrientes isolados, suplementos dietéticos na forma de cápsulas e dietas até os produtos beneficamente projetados, produtos herbais e alimentos processados tais como cereais, sopas e bebidas. Os nutracêuticos podem ser classificados como fibras dietéticas, ácidos graxos poliinsaturados, proteínas, peptídios, aminoácidos ou cetoácidos, minerais, vitaminas antioxidantes e outros antioxidantes (glutationa, selênio).
O alvo dos nutracêuticos é significativamente diferente dos alimentos funcionais, por algumas razões, como:
- enquanto que a prevenção e o tratamento de doenças (apelo médico) são relevantes aos nutracêuticos, apenas a redução do risco da doença, e não a prevenção e tratamento da doença estão envolvidos com os alimentos funcionais;
- enquanto que os nutracêuticos incluem suplementos dietéticos e outros tipos de alimentos, os alimentos funcionais devem estar na forma de um alimento comum.
Esta postagem foi baseada no artigo "Alimentos funcionais e nutracêuticos: definições, legislação e benefícios à saúde", de Fernanda P. Moraes e Luciane M. Colla. Para fazer o download do artigo completo, clique aqui.
sábado, 14 de maio de 2011
Aproveitamento integral dos alimentos
As folhas, talos e cascas podem ser considerados alimentos não convencionais que geralmente não fazem parte da alimentação humana e que possuem, muitas vezes, até mais nutrientes do que a própria hortaliça ou fruto. Assim, a utilização e aproveitamento integral de frutas e hortaliças no uso doméstico, bem como a sua utilização na elaboração de produtos industrializados, podem constituir importante fonte de vitaminas, fibras, proteínas e minerais, além contribuir para a redução dos custos da alimentação e produção.
Confira abaixo alguns alimentos que podem ser aproveitados integralmente:
- Folhas de: cenoura, beterraba, batata-doce, nabo, couve-flor, abóbora, mostarda, hortelã e rabanete.
- Cascas de: batata inglesa, banana, tangerina, laranja, mamão, pepino, maçã, abacaxi, berinjela, beterraba, melão, maracujá, goiaba, manga e abóbora.
- Talos de: couve-flor, brócolis e beterraba.
- Entrecascas de melancia e maracujá.
sábado, 7 de maio de 2011
As cores da saúde
Uma alimentação saudável deve fornecer todos os nutrientes necessários para a manutenção da saúde e bom funcionamento do organismo,auxiliando também na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e até o câncer. Assim, a dieta diária deve ser variada, balanceada e colorida, contemplando todos os grupos de alimentos (pães, massas, cereais, carnes e ovos, leguminosas, frutas e hortaliças).
De acordo com a cor de cada alimento são fornecidas, em maior quantidade, determinadas vitaminas e outros nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. As frutas e hortaliças são elementos importantes para compor uma dieta saudável. Por isso o programa 5 ao dia propõe o consumo de pelo ou menos 5 porções ao dia de frutas e hortaliças. Confira abaixo as propriedades nutricionais e os benefícios à saúde dos principais grupos de cores dos alimentos:
De acordo com a cor de cada alimento são fornecidas, em maior quantidade, determinadas vitaminas e outros nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. As frutas e hortaliças são elementos importantes para compor uma dieta saudável. Por isso o programa 5 ao dia propõe o consumo de pelo ou menos 5 porções ao dia de frutas e hortaliças. Confira abaixo as propriedades nutricionais e os benefícios à saúde dos principais grupos de cores dos alimentos:
- Vermelho: acerola, cereja, morango, maçã, melancia, tomate, pimentão vermelho, romã, etc. Os alimentos de cor vermelha são fontes de carotenóides, que são precursores da vitamina A. Bom para o coração e para a memória, previnem o câncer e fortalecem olhos e pele.O licopeno, fitoquímico encontrado em alguns alimentos deste grupo, ajuda na prevenção do câncer de próstata.
- Laranja: abóbora, cenoura, mamão, laranja, caqui, damasco, pêssego, etc. Os alimentos de cor laranja são fontes de caratenóides. Ricos também em vitamina C, que é um antioxidante fundamental para a proteção das celulas. Ajudam a manter a saúde do coração, da visão e do sistema imunológico.
- Roxo: alface roxa, beterraba, uva, jabuticaba, repolho roxo, berinjela, etc. Contém niacina (vitamina do Complexo B), minerais, potássio e também vitamina C. Mantém a saúde da pele, nervos, rins e aparelho digestivo e retardam o envelhecimento. Grande parte dos alimentos deste grupo possuem ainda um poderoso antioxidante que previne doenças cardíacas.
- Verde: abacate, abobrinha, brócolis, limão, couve, quiabo, uva verde, chuchu, etc. Ricos em cálcio, fósforo e ferro. Promovem o crescimento e ajudam na coagulação do sangue, evitam a fadiga mental, auxiliam na produção de glóbulos vermelhos do sangue, além de foratalecer ossos e dentes.
- Branco: couve-flor, mandioca, batata, banana, cebola, pêra, etc. Nos alimentos de cor Branca encontramos as vitaminas do complexo B e os flavonóides, que atuam na proteção das células. Auxiliam na produção de energia, no funcionamento do sistema nervoso e inibem o aparecimento de coágulos na circulação.
sábado, 19 de março de 2011
Comida viva: saúde e criatividade no prato
A comida viva, também conhecida como life food ou biochip, é um tipo de alimentação baseada no consumo de alimentos crus, frutos frescos e secos (desidratados), vegetais, sementes, grãos germinados e algas, além de eliminar do cardápio carnes, ovos, laticínios, glúten, sal, açúcar, alimentos enlatados ou processados.
Os seguidores da comida viva acreditam que este tipo de alimentação proporciona vários benefícios para a saúde, entre eles fortelecimento do sistema imunológico e melhora na qualidade do sono.
Apesar dos alimentos não passarem por nenhum tipo de cocção, é possível fazer inúmeras receitas baseadas nos princípios da life food. No Brasil e no mundo já existem restaurantes especializados em comida viva, cujas preparações chamam atenção pela criatividade, sabor e aparência dos pratos.
Apesar dos benefícios que proporciona à saúde, é preciso ter cuidado ao aderir exclusivamente à comida viva como dieta diária. É importante ficar atento para que não ocorra carência de nutrientes, como vitaminas, proteína e cálcio.
Também é preciso ter cuidado com a higiene dos pratos, já que os alimentos são consumidos crus. Recomenda-se que as frutas e hortaliças sejam higienizadas com soluções que contenham cloro (produtos próprios para a higienização de alimentos).
Para ler mais sobre o assunto, clique aqui.
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