domingo, 31 de julho de 2011

Quiabo

O quiabo é uma hortaliça pertencente à família das Malváceas, provavelmente de origem africana, sendo introduzido no Brasil pelos escravos. Os frutos têm forma de cápsulas, são curtos ou alongados, de ponta afilada, coloração verde, além de possuir uma espécie de pêlos na parte externa. Apresenta ainda um tipo de goma viscosa na parte interna, mais conhecida como “baba do quiabo”.

Para verificar se o quiabo apresenta boa qualidade, os frutos devem possuir coloração verde intensa, serem firmes, sem manchas escuras e com comprimento menor que 12 centímetros. Os frutos que possuem comprimento acima de 12 cm e coloração verde esbranquiçada (pálida) tendem a ser fibrosos e duros.

O quiabo é um fruto de alto valor nutritivo por ser rico em vitaminas A, C, B1, B2, B5, fibras e proteínas, além de possuir em sua composição minerais como cálcio, fósforo, ferro e potássio. Possuir baixo valor calórico e elevado teor de amido, além de ser um alimento de fácil digestão.

Além de suas propriedades nutricionais, o quiabo também é conhecido por suas propriedades medicinais e terapêuticas.

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Carambola: riscos e benefícios para a saúde

A carambola é originária da Ásia tropical e foi introduzida no Brasil por volta do ano de 1818 pelo agrônomo francês Paul Germain. É uma fruta de sabor agridoce, com coloração que pode variar do verde ao amarelo, dependo do grau de maturação. A fruta é composta por cinco gomos compridos e, quando cortada ao meio, apresenta aparência semelhante a uma estrela com cinco pontas.
 
A carambola é rica em vitaminas (A, B1, B2, B5 e C), fibras e minerais (fósforo, cálcio e potássio). O suco de carambola é popularmente utilizado para combater febre e diarreia. Pesquisas científicas têm investigado o potencial da fruta como hipoglicemiante, ou seja, a capacidade de provocar redução da glicemia, propriedade que seria útil para os diabéticos.
 
Apesar de seus benefícios, pesquisas científicas já demonstraram que a carambola é tóxica para pacientes portadores de insuficiência renal crônica (IRC). A fruta possui uma neurotoxina que não é devidamente excretada quando chegam aos rins em pacientes com IRC, ocorrendo aumento dos níveis sanguíneos da toxina. Assim, essa toxina pode chegar ao cérebro e atingir o sistema nervoso central, provocando a intoxicação que pode variar de leve a grave, com sinais e sintomas específicos:
 
  • Intoxicação leve: soluços, vômitos e insônia;
  • Intoxicação moderada: agitação, adormecimento, parestesias e perda de força nos membros, confusão mental leve;
  • Intoxicação grave: confusão mental grave e coma, convulsões e status epilepticus, instabilidade hemodinâmica com hipotensão e choque.

Em indivíduos que não são portadores de IRC, a toxina presente na carambola é absorvida, distribuída e excretada pela via renal, sem comprometimentos ao organismo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Levedo de cerveja

O levedo de cerveja (Saccharomyces cerevisiae) é um fungo unicelular utilizado na produção de bebidas alcoólicas, pois promove a fermentação do açúcar de cereais como o arroz, o trigo, a cevada, o malte e o lúpulo. Porém, a partir do século XIX, os cientistas começaram a descobrir as propriedades nutricionais do levedo de cerveja, que hoje é utilizado também na produção de medicamentos e como suplemento dietético.

Este alimento é uma importante fonte de vitaminas do complexo B, como tiamina (B1), riboflavina (B2), niacina (B3), ácido fólico (B9), piridoxina (B6) e B12, além de possuir uma composição rara de minerais como ferro, fósforo, cobre, potássio, magnésio, zinco, cromo e selênio. É também rico em proteínas de alto valor biológico.

O cromo é conhecido como fator de tolerância à glicose, e é responsável pela indicação do levedo de cerveja para redução dos níveis sanguíneos de glicose. Devido ao selênio , o levedo de cerveja é eficaz no combate ao câncer de fígado e protege o órgão contra danos causados por necroses e hepatites.

O suplemento é indicado também para regulação da função intestinal e redução dos níveis de lipídios sanguíneos, do colesterol e dos triglicerídeos por conter alto teor de fibras dietéticas.


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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Culinária Tailandesa

Sob influência gastronômica da China e da Índia, a culinária tailandesa é caracterizada principalmente pelo equilíbrio de sabores e temperos, sendo possível perceber, em um mesmo prato, o doce, o salgado, o picante e o ácido. Uma refeição tailandesa clássica é composta por peixe no vapor, sopa, peixe frito, molho picante, salada, curry de frango ou porco e frutas. O arroz jasmim, de textura úmida e macia, de grãos alongados e finos, acompanha quase todos os pratos e é conhecido por ter aroma de jasmim e possuir o poder de abrir o apetite.

O grande atrativo da culinária tailandesa são as misturas de temperos, capazes de transformar receitas com ingredientes simples em pratos exóticos, com sabores marcantes e acentuados. Muitos dos temperos utilizados são ingredientes simples, encontrados em qualquer parte do mundo, como o leite de coco, alho, coentro, raspas de limão, pimenta do reino e açúcar mascavo. Já outros são considerados tipicamente tailandeses, como o nam pla, o chili ou chilii, o curry tailandês, a galanga e a pasta e molho de tamarindo.

A comida tailandesa é considerada saudável, pois é composta por grande variedade de saladas, frutas, sopas, noodles (macarrão à base de arroz) e carnes grelhadas ou assadas, principalmente peixes e frutos do mar.

Outro aspecto interessante é a forma de apresentação dos pratos, que sempre chegam à mesa acompanhados de arranjos florais, além de frutas e hortaliças cortadas e moldadas de forma delicada e criativa.

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sábado, 25 de junho de 2011

Couve-flor

A couve-flor (Brassica oleracea) é uma hortaliça do tipo inflorescência (conjunto de flores). É composta por flores brancas bem unidas, rodeadas de folhas alongadas. A couve-flor de cor branca é a mais comum, mas também é possível encontrar esta hortaliça com coloração creme, amarela, roxa ou verde.
A couve-flor, assim como outras hortaliças de cor branca, possui pigmentos flavonóides, classificados como antoxantinas. Os flavonóides são pigmentos naturais, pertencente a um grande grupo de metabólitos secundários da classe dos polifenóis, sendo geralmente encontrados em frutas, flores e vegetais. Os flavonóides são conhecidos por seu poder antioxidante, inibindo as reações de oxidação das lipoproteínas de baixa densidade (LDL), que resultam em fenômenos tissulares responsáveis pela aterogênese e trombogênese.
A couve-flor possui também os glucosinolatos, compostos nitrogenados que promovem a proteção contra carcinogênese e mutagênese, sendo ainda ativadores das enzimas de detoxificação do fígado.
Essa hortaliça é rica em minerais como cálcio, fósforo e ferro e em vitaminas do complexo B.
Os talos e folhas da couve-flor também são consumidos, pois possuem alto teor de nutrientes, assim como a inflorescência da hortaliça.


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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mitos e verdades sobre alimentação - Ficar sem jantar emagrece?

MITO. No início ficar sem jantar pode até ajudar a emagrecer, já que você estará comendo menos e ingerindo menos calorias do que o normal. Mas, com o tempo, ficar um período de tempo grande sem comer pode deixar o metabolismo do corpo mais lento, provocando o aumento do peso. Além disso, quando não fazemos uma refeição, normalmente ficamos com mais fome e acabamos comendo mais na refeição seguinte. Ou seja, pular refeições e ficar muito tempo sem comer pode colaborar para o ganho peso e não para emagrecer, ao contrário do que se pensa. Por isso, o melhor para perder ou manter o peso é reduzir a quantidade de cada refeição e aumentar o fracionamento da dieta, fazendo de 4 a 6 refeições por dia, e obedecendo aos princípios de uma alimentação saudável.

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sábado, 11 de junho de 2011

Alimentos orgânicos: aliando saúde e sustentabilidade

Os alimentos orgânicos podem ser de origem animal ou vegetal. No caso dos produtos de origem vegetal, os alimentos orgânicos são cultivados sem o uso de fertilizantes sintéticos, pesticidas, herbicidas ou fungicidas. No caso dos produtos de origem animal, como carnes e leite, é excluído o uso de reguladores de crescimento e aditivos sintéticos para a alimentação animal.

O processo de produção baseia-se no uso de estercos animais, rotação de culturas, adubação verde, compostagem e controle biológico de pragas e doenças.

Em relação ao teor de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios), não existem diferenças entre os produtos tradicionais e os orgânicos. Porém, os orgânicos apresentam maior teor de micronutrientes (vitaminas e minerais) do que os alimentos tradicionais. Os orgânicos trazem maiores benefícios para a saúde, pois a ausência de produtos químicos evita conseqüências como aumento do risco de cêncer, alergias, asma e danos neurológicos.

Características como cor, aroma e sabor são preservadas e intensificadas nos alimentos orgânicos.

Os orgânicos seguem a tendência mundial de aliar saúde, sustentabilidade, qualidade e sabor. Por isso, o consumo desses produtos vem crescendo cada vez mais, propiciando o aumento do crescimento e arrecadação do setor. Em 2010, a produção de alimentos orgânicos teve um crescimento de 40%, ultrapassando o crescimento da produção dos alimentos tradicionais. De acordo com a BrasilBio, no ano de 2011 a produção de orgânicos deve ter crescimento semelhante, o que deve elevar o faturamento do setor para R$ 700 milhões.